Sua operadora está pronta para atender aos novos padrões de controle da Resolução Normativa (RN) 518 da ANS sem comprometer o desempenho? A norma representa um ponto de virada na forma como o setor exige previsibilidade e responsabilidade operacional.
A pressão por conformidade chega num cenário de processos fragmentados, falhas na integração e dificuldade para consolidar dados confiáveis, elevando o risco de autuações e perda de eficiência, mas também abre espaço para que a governança se torne um diferencial estratégico.
O que a nova resolução normativa muda na prática para as operadoras de saúde? Neste artigo você vai entender o que é a Resolução Normativa 518, quais os impactos no dia a dia das operadoras e como transformar sua implementação em uma estratégia mais eficiente.
O que diz a RN 518 e por que ela é tão relevante
A RN 518 foi publicada em maio de 2022 com o objetivo de fortalecer os mecanismos de governança e gestão de riscos das operadoras, passando a exigir mais controle e previsibilidade das operações, diante de falhas recorrentes no setor.
A norma obriga as operadoras a documentar processos críticos, adotar políticas de governança e criar estruturas de controle interno. Além disso, exige que esses controles sejam monitorados e reportados com frequência à agência reguladora.
O descumprimento da RN 518/2022 pode gerar advertências, suspensão de atividades e multas, além de aumentar o rigor da fiscalização, impactando a operação e sua imagem.
Impactos da norma na rotina das operadoras de saúde
A RN 518 mudou completamente a forma como as operadoras devem lidar com conformidade, exigindo do gestor uma nova mentalidade, mais integrada, estratégica e com alto grau de responsabilidade diária.
Veja abaixo como essas mudanças impactam a rotina das operadoras:
- Conformidade como parte da operação: a adequação à RN 518 não pode ser tratada apenas pelo jurídico, ela exige que todos os processos estejam estruturados, formalizados e prontos para serem auditados.
- Integração entre áreas estratégicas: financeiro, jurídico, auditoria e TI precisam atuar em conjunto para manter a rastreabilidade das decisões e garantir que o controle interno funcione de ponta a ponta.
- Sobrecarga sem automação: sem sistemas que organizam dados de forma integrada, a geração dos relatórios exigidos se torna lenta e sujeita a erros, afetando o desempenho das equipes.
- Exposição maior a riscos e sanções: falhas nos controles, falta de documentação ou processos mal definidos aumentam a chance de autuações e prejudicam a reputação da operadora diante das exigências da ANS.
- Crescimento com base: a norma força uma estrutura mais resiliente, capaz de sustentar o crescimento da operadora com menos riscos e maior capacidade de resposta a crises ou mudanças regulatórias.
Como estruturar processos mais organizados e aderentes
Para adaptar sua operação à RN 518, é preciso ter clareza de que não se trata apenas de criar políticas formais, mas de transformar a governança em uma prática diária, integrada aos fluxos da operadora. A seguir, veja o passo a passo com ações para colocar em prática:
- Faça um mapeamento detalhado
Entenda onde estão os maiores pontos de falha, controle insuficiente ou ausência de documentação. Esses são os locais mais propensos a gerar riscos regulatórios e devem ser os primeiros a passar por reestruturação.
- Defina processos de forma eficiente
Construa fluxos operacionais que deixem claro quem decide o quê, em qual etapa e com base em quais critérios, evitando sobreposição de tarefas e facilitando auditorias internas e externas.
- Adote ferramentas de automatização
Um bom sistema reduz a carga manual das equipes e melhora a confiabilidade das informações, o que diminui drasticamente os riscos regulatórios exigidos pela ANS.
- Estruture um modelo de gestão de riscos
Estabeleça uma rotina para mapear, analisar e reduzir riscos regulatórios de forma preventiva e documentada, com indicadores que ajudem a acompanhar a efetividade dos controles adotados.
- Promova a integração entre áreas
A conformidade com a RN 518 só é viável quando jurídico, TI, financeiro e auditoria atuam em sinergia, reduzindo falhas de comunicação e fortalecendo a governança corporativa como um todo.
O papel do controle e da governança nas adequações
O controle não se limita à criação de documentos formais, ele precisa ser mantido no dia a dia, com mecanismos de acompanhamento que verifiquem se os processos estão sendo seguidos como planejado e se os riscos regulatórios continuam sob controle.
Uma governança bem aplicada se revela na capacidade de revisar condutas de forma constante, identificar padrões de falha e agir com antecedência. Manter esse ciclo ativo é o que transforma o compliance na saúde em uma prática, e não apenas em uma exigência burocrática.
Além disso, é papel da liderança garantir que todas as áreas estejam alinhadas às diretrizes da norma, reforçando o papel de cada gestor na preservação da integridade da operação. Quando a comunicação interna é clara, a governança passa a ser vista como parte natural da rotina.
A TopSaúde HUB como aliado no cumprimento da RN 518
A TopSaúde HUB entende que cumprir a RN 518 vai muito além de entregar documentos, é garantir que sua operadora funcione com clareza, segurança e responsabilidade em cada decisão.
Com uma plataforma projetada para integrar áreas, automatizar fluxos e consolidar dados, a TopSaúde HUB promove a interoperabilidade na saúde, permitindo que os gestores visualizem riscos, acompanhem indicadores e respondam às exigências da ANS com mais precisão.
Diferentemente de soluções genéricas, nossa solução é construída com base na lógica regulatória do setor, o que garante uma aderência nativa à norma e reduz o esforço de adequação. Com isso, sua equipe ganha tempo, reduz erros e atua com mais previsibilidade.