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Artigo escrito por: Kamila Paixão

Gestora de Marketing de Produtos | TopSaúde HUB

Você sente que sua operadora coleta muitos dados, mas, na prática, eles não se transformam em decisões assertivas e sustentáveis para o negócio? Que acabam apenas alimentando planilhas isoladas, relatórios lentos e gerando retrabalho para os times que precisam atuar com agilidade?

Essa sensação é comum entre gestores que lidam com sistemas que não se integram, falhas no cruzamento de informações e exigências regulatórias cada vez mais complexas, o que aumenta o risco regulatório e compromete a entrega de valor ao usuário.

Dar os primeiros passos exige estrutura, visão estratégica e uma base de dados sólida, que permita transformar informação em inteligência operacional de forma acessível, segura e integrada aos processos da operadora.

Mas por onde começar uma organização de dados de forma eficiente? Neste artigo, você vai entender por que a gestão da informação é fundamental para a saúde da sua operação, quais são os principais desafios e as soluções que podem garantir uma estrutura alinhada à transformação digital do setor.

 

A importância da gestão da informação organizada na saúde suplementar 

A gestão de uma operadora de saúde só funciona bem quando a informação circula de forma organizada, acessível e segura. Caso contrário, os dados se tornam um passivo que compromete a capacidade de resposta da empresa diante das exigências da ANS. 

A desorganização dos dados leva à tomada de decisões baseada em suposições, aumenta o tempo de resposta aos usuários e prejudica a experiência do cliente, que busca agilidade, clareza e qualidade em cada etapa do atendimento. 

Além disso, manter os dados estruturados por meio de uma gestão da informação eficaz não é apenas uma medida operacional, mas uma estratégia de longo prazo que reduz custos administrativos, fortalece a inteligência analítica e prepara a operadora para escalar com segurança, adotando novas tecnologias e práticas de mercado. 

 

Principais desafios no tratamento de dados em operadoras 

Mesmo entendendo a importância da gestão da informação, muitos gestores enfrentam desafios que impedem a consolidação de uma estrutura confiável e escalável de dados dentro da operadora, como: 

  • Dados fragmentados: informações dispersas entre sistemas e departamentos dificultam uma visão integrada da operação e comprometem a consistência necessária para decisões estratégicas. 
  • Processos manuais: tarefas como conferência de guias, digitação de relatórios e uso excessivo de planilhas aumentam o risco de erros e consomem tempo que poderia ser dedicado a outros setores. 
  • Exigências regulatórias: obrigações, como o envio do SIB, Padrão TISS e do DIOPS, exigem dados precisos e organizados. Caso contrário, a operadora pode enfrentar sanções e prejuízos à reputação. 
  • Sistemas sem integração: a dependência de tecnologias antigas limita a automação, dificulta a troca de informações entre áreas e compromete a eficiência da operação. 

 

Como garantir acessibilidade e segurança das informações 

Em um ambiente regulado e digitalizado, garantir que os dados estejam acessíveis para os profissionais certos e, ao mesmo tempo, protegidos contra riscos como vazamentos e fraudes é um desafio que exige planejamento, tecnologia e uma gestão da informação alinhada a uma cultura sólida de segurança. 

  1. Mapeie os fluxos de informação da operadora

O primeiro passo é entender por onde os dados circulam, onde estão armazenados e quem tem acesso a cada informação, permitindo identificar vulnerabilidades, eliminar duplicidades e melhorar a fluidez dos processos internos. 

  1. Implemente um sistema ERP especializado em saúde

Contar com um sistema ERP que centralize a gestão da operação de um plano de saúde, desde processo de vendas, entrada da receita, até controle do sinistro, melhora a organização dos dados, reduz o retrabalho e garante mais agilidade no cumprimento das exigências da ANS, com relatórios padronizados e integrados. 

  1. Defina perfis de acesso com base em funções e responsabilidades

Estabelecer regras claras de acesso, com autenticação e rastreabilidade, protege a operadora contra acessos indevidos e assegura que cada profissional visualize apenas as informações necessárias para sua atuação. 

  1. Invista na integração entre setores

Garantir interoperabilidade eficiente, por meio de APIs, HL7 ou FHIR, permite que os dados fluam entre beneficiários, empresas, prestadores, operadoras e ferramentas analíticas com segurança, reduzindo falhas de comunicação e fortalecendo a base para a inovação contínua. 

  1. Automatize backups e políticas de retenção de dados

Automatizar backups periódicos e definir regras claras de retenção e descarte protege a operadora contra perdas de dados, falhas operacionais e riscos legais relacionados à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo que as informações estejam sempre disponíveis e em conformidade com o ciclo de vida previsto. 

  1. Capacite as equipes sobre boas práticas de dados

Treinar os colaboradores sobre segurança, privacidade e uso adequado dos sistemas reduz falhas humanas, fortalece a cultura de proteção da informação e eleva a maturidade da operadora em relação à gestão da informação responsável e estratégica dos dados sensíveis. 

 

Gestão da informação e LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados impôs uma nova realidade para as operadoras de saúde, que lidam com dados sensíveis de milhões de pessoas e precisam garantir o tratamento das informações com responsabilidade, segurança e transparência em todas as etapas. 

A conformidade com a LGPD deixou de ser uma pauta jurídica isolada e passou a impactar a estrutura operacional, exigindo que sistemas, processos e equipes estejam alinhados a princípios como finalidade, necessidade, consentimento e acesso restrito. 

Sem controle sobre quem acessa, modifica ou compartilha os dados, a operadora se expõe a sanções da ANPD, ações judiciais e danos à reputação, o que torna urgente a adoção de ferramentas com rastreabilidade, criptografia, controle de acesso e registros automáticos de consentimento. 

 

TopSaúde HUB: referência em gestão da informação estruturada de dados

A TopSaúde HUB desenvolveu uma plataforma robusta e especializada para transformar a forma como as operadoras gerenciam suas informações, oferecendo um sistema de gestão que une tecnologia, integração e inteligência operacional voltada para resultados concretos. 

A plataforma conecta os dados da operadora em um único lugar, eliminando fragmentações, integrando setores e automatizando processos de ponta a ponta, o que facilita o cumprimento das exigências da ANS, melhora a produtividade e aumenta o controle sobre cada etapa da operação. 

Além de evitar penalizações, estar em conformidade com a LGPD é uma forma de demonstrar respeito à privacidade dos dados pessoais, fortalecer a confiança e posicionar a operadora como ética e preparada para o futuro digital da saúde. 

Sua operadora está pronta para tratar dados com segurança e inteligência? Conheça a TopSaúde HUB e transforme a gestão da informação na prática 

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