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Artigo escrito por: TopSaúde HUB

Conteúdos sobre saúde e tecnologia.

Você já parou para pensar que o alto número de glosas é um sinal de que os processos internos da sua operadora não estão funcionando como deveriam? Muitos gestores acabam tratando as glosas hospitalares como problemas pontuais, mas elas mostram falhas importantes que impactam a qualidade do serviço.

A boa notícia é que, quando analisadas com atenção, essas situações deixam de ser apenas dores e passam a ser uma importante fonte de informação, ajudando a ajustar processos, garantir mais segurança para a operação e fortalecer a parceria com os prestadores.

Mas como usar as glosas a favor da sua gestão? Neste artigo, você vai entender o que é glosa, como ela indica problemas importantes dentro da sua operação e como utilizar esses dados para transformar a gestão.

 

O que são glosas e por que elas acontecem com frequência

As glosas são resultado da falta de alinhamento entre a prestação do serviço, a documentação apresentada e as exigências técnicas, contratuais e regulatórias, criando um ambiente propício para recusas de pagamento que afetam a previsibilidade financeira das operadoras.

Na rotina da gestão, elas surgem principalmente pela dificuldade de manter processos padronizados diante da multiplicidade de contratos, tabelas de preços e protocolos clínicos, gerando inconsistências que, inevitavelmente, resultam em glosas administrativas, técnicas ou lineares.

Da mesma forma, o excesso de processos manuais e a falta de sistemas que integrem autorização, auditoria e faturamento aumentam a exposição ao erro, dificultando o controle sobre o ciclo de receita e a gestão eficiente da sinistralidade.

 

Quais são os tipos de glosas e como elas afetam a operação

Entender os tipos de glosas é fundamental para identificar a raiz dos problemas e definir ações mais precisas para evitar prejuízos, já que cada uma delas revela falhas específicas nos processos da operadora.

  • Glosas administrativas: ocorrem por falhas na documentação ou no preenchimento de guias, como erros de código, ausência de informações obrigatórias ou descumprimento de prazos, impactando a eficiência e aumentando o volume de processos represados.
  • Glosas técnicas: resultam de inconformidades clínicas ou assistenciais, como a indicação incorreta de um procedimento ou a falta de respaldo técnico, o que pode gerar desgaste com os prestadores e comprometer a qualidade percebida pelos usuários.
  • Glosas lineares: surgem de falhas repetidas que se tornam recorrentes, como cobrança em duplicidade ou uso inadequado de materiais, indicando que há problemas sistêmicos que precisam ser corrigidos para evitar desperdícios e retrabalho contínuo.

 

Principais falhas operacionais que geram glosas recorrentes

Glosas recorrentes são um reflexo de falhas operacionais que comprometem a eficiência, aumentam o risco regulatório e afetam a sustentabilidade financeira das operadoras. Entre as principais falhas, destacam-se:

  • Falta de padronização: gera inconsistências nos processos de faturamento e auditoria, facilitando a ocorrência de glosas e elevando o risco regulatório, especialmente diante das exigências impostas pela ANS.
  • Capacitação insuficiente: dificulta a atualização das equipes diante das mudanças nas normativas e nos contratos, aumentando a chance de erros nas cobranças e comprometendo a eficiência na gestão dos processos financeiros.
  • Sistemas fragmentados: impedem uma visão integrada e dificultam a rastreabilidade, criando falhas operacionais que poderiam ser evitadas com investimentos em soluções que promovam a interoperabilidade na saúde e melhorem o fluxo de informações.
  • Gestão contratual: gera interpretações divergentes sobre cobertura e valores, resultando em glosas técnicas que poderiam ser prevenidas com processos mais claros e alinhados na negociação e formalização dos contratos com os prestadores.

 

Como os dados das glosas ajudam a mapear gargalos internos

Os dados gerados pelas glosas são uma fonte rica de informações que ajudam a gestão a identificar pontos críticos nos processos, transformando a análise dessas ocorrências em uma ferramenta para promover melhorias contínuas e aumentar a eficiência.

Quando integrados a um sistema ERP, esses dados ganham ainda mais valor, pois permitem o cruzamento de informações de diferentes áreas da operadora, facilitando o mapeamento preciso de problemas que geram retrabalho e impactam negativamente o desempenho da operação.

De igual modo, ao utilizar recursos de Big Data, é possível analisar grandes volumes de dados de forma rápida e estratégica, identificando padrões recorrentes de glosas, como procedimentos mais recusados ou prestadores com altos índices de erro, orientando ações preventivas e mais assertivas.

 

Como a TopSaúde HUB potencializa a gestão e a redução de glosas

A TopSaúde HUB, parte do ecossistema Interplayers, entende que a gestão eficiente das glosas exige mais do que tecnologia: requer uma visão estratégica integrada, que conecte todos os pontos do ciclo de receita, da autorização ao pagamento final, com segurança e agilidade.

A plataforma oferece soluções que automatizam a análise de contas médicas, detectam inconformidades em tempo real e geram relatórios inteligentes, que orientam o gestor na tomada de decisões baseadas em dados, reduzindo a incidência de glosas hospitalares.

Além disso, ao integrar processos e consolidar informações em uma única base, a TopSaúde HUB elimina silos operacionais, promovendo maior transparência e controle sobre os fluxos financeiros, além de garantir conformidade com as exigências da ANS.

Sua operadora ainda sofre com glosas?  Clique aqui e veja como a TopSaúde HUB oferece a solução ideal para sua operação!

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