Foto de <span class="artigo-escrito">Artigo escrito por: </span>Anderson Farias

Artigo escrito por: Anderson Farias

CEO | TopSaúde HUB

Sua equipe que cuida da parte regulatória tem dificuldade para acompanhar as atualizações da ANS e garantir que o negócio esteja adequado aos prazos, exigências e obrigações legais? Quando um processo falha, o impacto vai além da multa: envolve reputação, suspensão de planos e até perda de clientes.

Com normas que mudam frequentemente, prazos rigorosos e muitas exigências técnicas, o desafio de manter-se dentro das conformidades regulatórias deixou de ser só uma obrigação legal e passou a ser uma questão de sustentabilidade e competitividade no setor.

Garantir a conformidade com as normas da ANS exige mais do que cumprir regras: exige inteligência operacional, tecnologia de apoio e uma rotina baseada em previsibilidade e prevenção.

Mas como manter seu negócio dentro das exigências da ANS? Neste artigo você vai entender o que é conformidade regulatória, quais são os riscos de descumprimento dessas normas, como agilizar os processos internos e de que forma a tecnologia contribui para essa adequação regulatória.

 

Entenda os principais riscos da não conformidade com a ANS

A falta de alinhamento com as normas da ANS pode gerar impactos graves para operadoras e administradoras de planos de saúde, não só do ponto de vista financeiro, mas também reputacional e estratégico no setor. Veja os principais riscos e consequências do descumprimento das normas:

  • Multas e penalizações: a ANS pode aplicar sanções que chegam a R$ 250 mil por ocorrência, dependendo da infração, comprometendo a capacidade financeira e o planejamento da operadora.
  • Suspensão da comercialização de planos de saúde: quando a operadora apresenta índices críticos de desempenho ou falhas recorrentes no cumprimento de prazos e regras, a agência pode impedir a venda de novos contratos.
  • Processos judiciais e ações coletivas: beneficiários prejudicados por atrasos, negativa de cobertura ou falhas na rede assistencial recorrem cada vez mais à Justiça, o que aumenta os custos jurídicos e a exposição pública da marca.
  • Comprometimento da imagem institucional: reclamações frequentes em canais oficiais, como a ANS, Procon e redes sociais, fragilizam a confiança no negócio, afetando a retenção e a captação de clientes.
  • Acompanhamento em regimes de fiscalização: empresas com histórico recorrente de infrações correm o risco de ser incluídas em planos de monitoramento especial pela ANS, o que exige ainda mais rigor e relatórios frequentes.
  • Perda de credibilidade: falhas regulatórias também geram desgaste com hospitais, clínicas e profissionais de saúde parceiros, o que dificulta a gestão da rede assistencial e afeta a entrega ao beneficiário final.

 

A importância de processos ágeis na rotina da operadora

No dia a dia da operadora, atrasos na troca de informações entre setores, retrabalho em tarefas simples e dificuldades para acessar dados críticos são sintomas de processos engessados, que não acompanham a velocidade exigida pelas normas da ANS.

Um exemplo é a RN 395/2016, determinando que a resposta às solicitações de procedimentos feitas pelo consumidor seja dada em prazo definido pela ANS, o que exige integração total entre atendimento, TI e regulação, para que não haja atrasos ou falhas que levem a penalizações.

A agilidade nos processos garante que as demandas regulatórias sejam atendidas com previsibilidade, reduzindo o tempo entre o recebimento da exigência e sua execução prática. Além disso, evita o acúmulo de pendências e minimiza o risco de erros por falta de coordenação entre as equipes.

 

Como a tecnologia facilita a adequação regulatória

Diante do volume de exigências da ANS e da velocidade com que novas normas são publicadas, depender de processos manuais e controles isolados coloca a operadora em risco de descumprimento constante.

  1. Automatização de prazos críticos definidos pelas normas da ANS

Sistemas configuráveis permitem que a operadora programe os prazos regulatórios, como os definidos na RN 259 para prazos de atendimento, evitando atrasos e disparando alertas automáticos para as equipes responsáveis.

  1. Centralização de dados regulatórios em uma única plataforma

A tecnologia elimina planilhas descentralizadas ao consolidar todas as informações regulatórias em um sistema único, facilitando o controle de entregas, auditorias internas e geração de relatórios exigidos pelas normas da ANS.

  1. Rastreamento de não conformidades em tempo real

Plataformas com dashboards inteligentes identificam falhas em autorizações, prazos e atualizações cadastrais, permitindo ajustes rápidos e evitando que pequenos desvios virem autuações formais.

  1. Integração entre áreas operacionais e regulatórias

Soluções que promovem interoperabilidade entre atendimento, TI, jurídico e auditoria garantem que todos trabalhem com as mesmas informações, reduzindo falhas por comunicação cruzada e assegurando consistência nas respostas às exigências

  1. Preparo para fiscalizações e auditorias da ANS

A rastreabilidade digital dos processos garante que a operadora tenha histórico, evidências e justificativas organizadas de forma rápida quando a agência solicitar explicações ou realizar uma fiscalização.

 

Monitoramento contínuo como estratégia de prevenção

Esperar por uma autuação para agir é uma das atitudes mais arriscadas que uma operadora pode adotar, principalmente em períodos críticos como o reajuste dos planos de saúde, quando a atenção regulatória se intensifica e qualquer falha pode gerar penalizações.

Empresas que adotam uma abordagem reativa tendem a acumular falhas operacionais que passam despercebidas e se repetem com frequência, e quando o alerta finalmente chega da ANS, o prazo para correção já passou, tornando a penalização inevitável.

Com o uso de ferramentas de monitoramento inteligente, é possível identificar padrões de erros recorrentes, rastrear falhas antes que se transformem em infrações e ajustar os fluxos operacionais em tempo real, o que reduz o risco regulatório de autuações futuras.

 

TopSaúde HUB como parceira na jornada de conformidade

A plataforma TopSaúde HUB foi desenvolvida para integrar todas as pontas do ecossistema de saúde com inteligência, tecnologia e foco em conformidade, oferecendo às operadoras uma estrutura que permite estar assegurado pelas ANS.

Com recursos que automatizam processos, centralizam informações e promovem integração entre áreas, nossa plataforma permite que as operadoras atuem de forma proativa, evitando falhas e mantendo a regularidade exigida por resoluções normativas como a RN 507 ou a RN 565.

Seu negócio está pronto para a próxima fiscalização da ANS? Veja como a TopSaúde Hub mantém sua operadora sempre preparada para qualquer conformidade regulatória!

Compartilhe

Talvez você goste também

Cinco iniciativas que ajudam na redução de custos assistenciais.

Cinco iniciativas que ajudam na redução de custos assistenciais

Você sente que, mesmo com esforço para controlar as despesas, os custos ass...
Foto de <span class="artigo-escrito">Por: </span>Kamila Paixão

Por: Kamila Paixão

Gestão de NIPs: a solução para operadoras reduzirem custos e penalizações

Gestão de NIPs: a solução para operadoras reduzirem custos e penalizações

Sua operadora sente o impacto financeiro de notificações frequentes da ANS ...
Foto de <span class="artigo-escrito">Por: </span>Kamila Paixão

Por: Kamila Paixão

Descubra como as novas regras da ANS tornam as NIPs um fator regulatório crítico.

O novo papel da NIP na regulação da ANS: o que muda (e o que fazer agora)

A Notificação de Intermediação Preliminar (NIP) deixou de ser apenas um can...
Foto de <span class="artigo-escrito">Por: </span>Claudio Batista Reis

Por: Claudio Batista Reis

Utilizamos cookies para melhorar sua experiência. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade. Ao clicar em aceitar, você concorda com todos os cookies.