Sua operadora sente o impacto financeiro de notificações frequentes da ANS e do retrabalho gerado por atendimentos mal resolvidos? Isso é uma realidade comum e, geralmente, é agravada por uma gestão desestruturada das Notificações de Intermediação Preliminar (NIPs).
Quando uma NIP é aberta, significa que o beneficiário não teve seu problema resolvido pelo canal direto e precisou acionar a ANS, o que, para a operadora, se traduz em um alerta de que o processo interno falhou em algum ponto e precisa de atenção imediata.
Nós sabemos que lidar bem com a regulação é parte da experiência do cliente e da sustentabilidade financeira; por isso, defendemos uma gestão estruturada das NIPs como solução para melhorar os resultados, evitar sanções e garantir adequação com as exigências da ANS.
Como reduzir o volume de NIPs na sua operadora? Neste artigo você vai entender o que são as NIPs, quais os riscos de uma má gestão e como o uso de métodos eficientes podem reduzir custos, aumentar a resolutividade e fortalecer o posicionamento da operadora diante da ANS.
O que são NIPs e por que elas importam tanto
As NIPs são comunicações oficiais da ANS que chegam à operadora quando um beneficiário não conseguiu resolver sua reclamação por canais diretos e recorreu à agência como intermediadora.
Essas notificações funcionam como um indicador de falhas operacionais, têm prazo curto para resposta – normalmente cinco dias úteis – e, se não forem tratadas com precisão, podem evoluir para autuações que afetam os indicadores e aumentam o custo da empresa.
Além do impacto regulatório, as NIPs interferem no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar e podem rebaixar a avaliação do negócio, o que influencia sua imagem perante o mercado e afeta até negociações com empresas contratantes.
As NIPs não são apenas processos administrativos, elas representam uma dor do cliente e uma oportunidade de correção de rota antes que o problema escale para outras esferas ou atinja mais pessoas.
Principais impactos das NIPs mal geridas na rotina das operadoras
Antes de serem vistas como um problema isolado, as NIPs precisam ser entendidas como um reflexo direto da qualidade da gestão e da capacidade de resposta das operadoras. Veja a seguir os principais impactos que uma má gestão pode causar no dia a dia:
- Indicador de falhas operacionais: as NIPs funcionam como um alerta de que o atendimento ao beneficiário falhou , o que indica que os processos internos da operadora não foram suficientes para resolver a demanda com qualidade no primeiro contato.
- Risco de autuações e multas: se a resposta à NIP for considerada insuficiente ou ineficaz, a operadora recebe multas, ou seja, penalidades financeiras e, além disso, a recorrência aumenta o risco de ações de fiscalização mais rigorosas pela ANS.
- Impacto direto nos indicadores da empresa: o desempenho na gestão de NIPs afeta indicadores como o IDSS, que é utilizado pela ANS para avaliar a qualidade da operadora; esse desempenho influencia a visibilidade institucional e pode interferir na decisão de empresas e beneficiários ao contratar ou manter o plano.
- Perda de eficiência operacional: a má gestão de NIPs gera retrabalho que consome tempo e esforço de setores como atendimento jurídico e auditoria, comprometendo a produtividade da equipe e desviando recursos que poderiam ser aplicados em melhorias estruturais ou estratégicas.
- Reputação institucional fragilizada: altas taxas de NIPs mal resolvidas são interpretadas pela ANS e pelo mercado como sinal de desorganização e má gestão, impactando a imagem da operadora e podendo influenciar contratos, parcerias e auditorias futuras.
Como a gestão eficiente das NIPs melhora resultados e atendimento
Para gerenciar bem as NIPs, é fundamental ter uma visão precisa dos dados, pois só assim é possível identificar os principais motivos de reclamação, localizar falhas no processo e melhorar a jornada do beneficiário com ajustes direcionados.
A automação dos fluxos de resposta reduz erros manuais e agiliza a tratativa das notificações, pois, ao organizar o processo por prioridade e status, a operadora ganha controle e evita perdas de prazo que poderiam levar a sanções desnecessárias.
Parte do ecossistema Interplayers, a Top Saúde HUB é uma plataforma que combina tecnologia, inteligência de dados alinhada às tendências tecnológicas do setor e suporte especializado para transformar a gestão de NIPs em um processo estratégico, pois possibilita atuar não apenas na defesa na NIPs, mas identificar causa raiz e realizar ações para evitar a abertura de novas NIPs.